Estudante morre após colisão entre trem e ônibus
Um ônibus da linha 10/29 Natal Shopping - Campus, da empresa Reunidas, de placas NNL 7944, colidiu com um trem e tombou no começo da manhã desta quarta-feira (10) entre as avenidas Bernardo Vieira e a Coronel Estevam, sentido zona Norte - Centro. De acordo com informações da Polícia Militar, o estudante Francisco Davi de A. Teixeira, de 16 anos, faleceu no local. O jovem estava com o fardamento da Escola Estadual Tiradentes. Segundo relatos de testemunhas, o ônibus estava parado sobre a linha férrea quando o sinal sonoro já estava aceso.
Moradores
da região e motoristas que passavam pelo local explicaram o sinal
luminoso e sonoro já havia sido disparado e que a cancela estava prestes
a interromper o fluxo de carros. Porém, o motorista passou antes do
bloqueio da via, pelo corredor exclusivo de ônibus, mas parte do veículo
ficou sobre a linha no sentido zona Sul devido ao fechamento do
semáforo e à presença de outros veículos entre o cruzamento e a linha
férrea. No corredor exclusivo de ônibus não há cancela para impedir a
passagem dos veículos.
Os
relatos da população dão conta de que o motorista ainda tentou retirar o
ônibus da linha, mas só conseguiu adiantar poucos metros, não evitando o
choque do trem, que seguia no sentido Parnamirim, com a parte traseira
do veículo, exatamente onde estava o estudante Francisco de Davi A.
Teixeira, que morreu na hora.
Ao
todo, 14 pessoas ficaram feridas e foram atendidos pelo Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Os que tiveram casos mais graves
foram conduzidos ao Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, no Tirol. O motorista
do ônibus não foi encontrado pela Polícia Militar após o acidente. Não
há informações se ele fugiu ou precisou de atendimento médico.
O trecho foi isolado e o trânsito
desviado. Os motoristas que vão no sentido zona Norte, pela Bernardo
Vieira, estão desviando pela rua dos Caicós, avenida 7, e os que vão
sentido zona Sul estão utilizando a avenida 12 (anteriormente, a Semob
havia informado que o desvio seria pela avenida 11).
CBTU
Através
da assessoria de comunicação, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos
(CBTU) informou que é procedimento padrão que os trens, sempre que
puderem, prossigam com o percurso, mesmo após acidente. A medida seria
uma forma de preservar o maquinista de possíveis tentativas de
linchamento por parte da população.
Ainda
segundo a CBTU, as cancelas para o bloqueio das vias descem quando o
trem está a 300 metros do cruzamento, mas os sinais sonoros e luminosos
são disparados antes. A companhia, inclusive, já está em campanha de
prevenção de acidentes nas linhas.
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