PMDB vai largar Rosalba, mas ainda não tem nome para sucessão estadual


Henrique tentava adiar o desfecho, mas admitiu que o anúncio da saída de Luís Eduardo Carneiro Costa, indicação de Garibaldi na Sethas (Secretaria do Trabalho, Habitação e Bem Estar Social), antecipa a discussão sobre o rompimento político.
Luís Eduardo Carneiro Costa já declarou à imprensa que vai entregar o cargo à governadora Rosalba Ciarlini. E Henrique não tem mais como segurar o PMDB num governo desnorteado e mal avaliado.
O engraçado nessa história do PMDB é que foi Garibaldi que votou em Rosalba. Henrique votou em Iberê Ferreira. Hoje, Henrique dá sustentação política a Rosalba e Garibaldi já desembarcou do governo faz tempo. São as voltas que o mundo dá.
O PMDB sai do governo e sinaliza uma candidatura à sucessão de Rosalba. Quem? Quem?
Longe dos microfones, Henrique Eduardo Alves me disse que Garibaldi Filho deve aceitar a candidatura ao governo. "Ele vai aceitar. Quando chegar a hora, ele vai aceitar", disse o presidente da Câmara.
Como? Garibaldi não se cansa de dizer que não será candidato, que não quer, que não vai para o sacrifício, que a vez é de Henrique. Quem fala assim não é gago!
Henrique também não quer. Deseja continuar atuando no Planalto e alimentando o sonho de permanecer no comando da Câmara dos Deputados.
Entre os nomes da família Alves, surge o de Walter Alves, simpático às bases do PMDB. O problema é que Henrique ainda não está convencido da viabilidade do projeto com Walter e ninguém sabe se Garibaldi vai bancar a candidatura do filho.
Pelos comentários que eu tenho escutado nos últimos dias, Walter Alves será poupado desta vez. Por ser jovem e por ter um futuro político promissor pela frente. Em se tratando de governo, o mar não está para peixe nos mares da política.

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