Os motoristas e cobradores não aceitaram os reajustes definidos pelo Tribunal Regional do Trabalho e nenhum ônibus saiu da garagem como forma de protesto.
As paradas de ônibus amanheceram esta quarta-feira (25) ainda mais lotadas. A frota de ônibus está 100% parada. Os motoristas e cobradores não aceitaram os reajustes definidos pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e nenhum ônibus saiu da garagem como forma de protesto contra o aumento de 7,32% no salário e os R$ 10 de acréscimo no vale alimentação.
Na manhã de ontem (24) os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT) concederam reajuste salarial de 7,32% aos trabalhadores do transporte público da capital potiguar. Agora, o salário dos motoristas passa a ser de R$ 1.557,48, retroativo a 1º de maio.
Além do reajuste no salário dos rodoviários, os desembargadores fixaram em R$ 10 o valor a ser pago aos trabalhadores, independente de função que ocupe na empresa e, ainda, ampliou o percentual dos ônibus em que o motorista acumula a função de cobrador para 50%. Atualmente, esse sistema atinge 40% da frota de Natal.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro), Nastagnan Batista, afirma que a categoria não ficou satisfeita com o resultado. O Sintro queria 16% de aumento nos salários, tanto para motoristas quanto para cobradores.
O TRT estabeleceu multa de R$ 150 mil pelos 12 dias de greve. Com relação à multa, o Sintro promete que vai recorrer da decisão no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
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