O Plano Municipal de Educação de São Gonçalo do Amarante (RN) pode ser salvo pela boa vontade dos vereadores

O Plano Municipal de Educação de São Gonçalo do Amarante (RN) pode ser salvo pela boa vontade dos vereadores

Os parlamentares são-gonçalenses foram convidados pelo presidente da Câmara Municipal Palácio Poti Cavalcanti, Raimundo Mendes Alves, para se reunirem na manhã desta terça-feira, 23, a partir das 10h, para votar o pedido de urgência urgentíssima do Projeto de Lei de nº 273/2015 de autoria do governo municipal.

O projeto estabelece o Plano Municipal de Educação de São Gonçalo do Amarante (RN), nos termos do art. 8º da Lei Federal 13.005/2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação – PNE, bem como de acordo com as diretrizes, metas e estratégias também da Lei Federal 13.005/2014.

A oposição usou dos apartes possíveis para declarar a sua insatisfação, por mais uma vez, receber um projeto de lei empurrado pelo recurso da urgência urgentíssima, embora reconheça que é um direito do gestor, mas no caso desse projeto não deve ser usado por se tratar de um assunto relevante que, depois de votado, só voltará a Casa Legislativa daqui a dez anos.

O que estava em discussão era a votação da urgência, mas a maioria dos edis ignoraram e discutiram o projeto. Alguns vereadores da oposição, entre esses, Nonato de Queiroz, Eraldo Paiva e da situação Alexandre Cavalcanti se abstiveram de votar.

Os outros companheiros votaram a favor do governo. O ex-deputado estadual declarou que não iria permitir que subtraísse dele os poderes os quais lhe são garantidos pelo mandato. O vereador Rafael Gadelha declarou seu voto pela continuidade da urgência urgentíssima e concordou com o governo.

O Pastor Edmilson Gomes, vereador da bancada do prefeito, também tornou público o seu descontentamento da maneira como foi conduzido o trâmite do projeto. “Pura incompetência do secretário de Educação”, disse o empresário. Logo após a sua fala a palavra foi concedida ao ex-presidente Geraldo Veríssimo.
O único representante da Casa Legislativa, que participou de todas as audiências para construção do plano, foi o vereador Geraldo Veríssimo de Oliveira. Este reclamou e cobrou mais sensibilidade dos críticos do prefeito, do secretário e das comissões. Pois, segundo ele, a pedra no caminho do projeto foi colocada por alguém do gabinete civil.

O presidente Raimundo Mendes Alves concordou com as cobranças dos seus colegas e lembrou que, respondendo ao vereador Nonato, vai, sim, conversar com o prefeito para restabelecer um relacionamento recíproco. Encerrou a reunião  marcando outra para esta quarta-feira, 24, no mesmo horário.

Publicado por Manacy Henrique em 23 de junho de 2015