Taxa de desemprego sobe para 8,1% no trimestre, aponta IBGE

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.863) ficou estável frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2015


Desemprego cresce no país (Foto: Wellington Rocha/PortalNoar)
A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em maio de 2015 foi estimada em 8,1% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (7,0%) e superando, também, a do trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,4%). O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.863) ficou estável frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2015 (R$ 1.877) e em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.870). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em maio (R$ 166,1 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em maio de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em março/2015, abril/2015 e maio/2015.
 Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em maio e abril, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. No trimestre encerrado em maio havia cerca de 8,2 milhões de pessoas desocupadas. Esta estimativa era 7,4 milhões no trimestre de dezembro a fevereiro de 2015, apontando alta de 10,2% (756 mil pessoas a mais). No confronto com o mesmo trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 18,4% (1,3 milhão de pessoas a mais).
O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,1 milhões, não apresentando variação estatisticamente significativa quando comparada com o trimestre de dezembro a fevereiro de 2015 e também frente ao mesmo trimestre de 2014.
Por posição na ocupação, frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2015, os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) apresentaram recuo de 2,2% em seus rendimentos reais; bem como os trabalhadores por conta própria (-3,5%). Frente ao trimestre de março a maio de 2014, apenas os trabalhadores por conta própria sofreram perdas reais em seus rendimentos (-3,5%).

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