Verdão domina o jogo, dá pouco espaço para o time
da casa e vence na estreia do grupo 7 da competição; gols de Reinaldo e Luiz Antônio
garantiram o placar positivo
FONTE: GloboEsporte.com
Maracaibo, Venezuela
A Chapecoense começou a Libertadores com o pé direito. Fora de casa, o time catarinense jogou como time grande, não deu espaços ao Zulia e saiu com uma vitória expressiva por 2 a 1. A equipe verde e branca dominou o primeiro tempo, saiu na frente com Reinaldo em cobrança de falta, ainda ditou o ritmo da etapa complementar e chegou ao segundo com Luiz Antonio, de fora da área. O time da casa ainda diminuiu o marcador com Arango, deu sufoco nos minutos finais, mas não teve forças para conseguir mudar o resultado.
Com a vitória, a Chapecoense arranca bem na Libertadores e assume a ponta do grupo 7. Pelo menos até a próxima quinta-feira, quando acontece o outro jogo do grupo, entre Lanús e Nacional, na Argentina. O time venezuelano segue zerado.
Comemoração Zulia x Chapecoense (Foto: Reuters)
O próximo compromisso da Chapecoense pela Libertadores é no dia 16 de março, contra o Lanús, às 19h30, na Arena Condá, em Chapecó. O Zulia enfrenta o Nacional, no dia 15 de março, fora de casa. Antes de enfrentar o Lanús, o time verde e branco entra em campo pelo Campeonato Catarinense, contra o Inter de Lages, no dia 11 de março.
O JOGO
O jogo começou truncado, com as equipes dividindo
as ações. O Zúlia chegou a assustar em uma cobrança de falta de Arango, aos 5
minutos. Depois só deu Chape. O time verde e branco se postou bem em campo e
pressionou a equipe da casa. Em uma boa jogada pelo meio, Luiz Antônio lançou
Niltinho, que foi puxado dentro da área, mas o árbitro não deu. A Chapecoense
continuou mostrando personalidade. Aos 18, Reinaldo cobrou um lateral na área,
Andrei Girotto subiu mais alto que a defesa e cabeceou no contrapé, para baixo,
mas o goleiro Vega fez uma grande defesa em cima da linha. Sem dar espaços em
campo, a Chapecoense parecia acostumada com a Libertadores.
Em campo, o torcedor pode ver um time aguerrido, tal qual os eternos guerreiros que conquistaram o título da Sul-Americana. A vontade fez Niltinho não desistir de um lançamento pela direita. Alcançou a bola e foi derrubado próximo à linha de fundo. Falta. Reinaldo foi para a bola e a bola foi para o gol. O lateral chutou direto, a defesa tentou cortar, mas não impediu a Chapecoense de marcar o primeiro gol do time na história da Libertadores. Na comemoração, boa parte do time se ajoelhou em campo e apontou em direção ao céu, em memória daqueles que deram a vida pelo clube. A Chape manteve o domínio até o final do primeiro tempo e segurou o placar de 1 a 0.
Reinaldo comemora o primeiro gol da Chapecoense na Libertadores (Foto: Juan Barreto/AFP)
O Zulia voltou com a necessidade de reverter o placar. Com mais disposição, forçou lançamentos longos para o centroavante Unrein. A equipe da casa passou a fazer exatamente aquilo que previu Mancini no decorrer da semana: alçar bolas longas para os jogadores de frente desviarem de casquinha. Aos 12 minutos a equipe venezuelana assustou Artur Moraes em uma dessas jogadas, mas Unrein estava em posição irregular. Com dificuldade de sair jogando, a Chapecoense buscou explorar os contra-ataques. Depois de suportar a pressão do Zulia, o time verde e branco finalmente chegou ao 2 a 0. Aos 23 minutos, João Pedro recebeu pela direita e deu um passe certeiro para Luiz Antonio, na meia-lua da grande área. O volante chutou de primeira, no canto direito, sem chances para o goleiro Vega.
O Zulia não se entregou e deu a resposta dez
minutos depois. Em cobrança de escanteio no segundo pau, Zambrano testou para o
centro da área e sem marcação Arango cabeceou para o fundo do gol: 2 a 1. Mancini
promoveu a entrada de Apodi e o time verde e branco melhorou na partida. O
lateral chegou a chutar uma bola no travessão do goleiro do Zulia. Mas o
marcador não mudou mais. Fim de jogo com uma vitória expressiva da Chapecoense
fora de casa.
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