Greve do dia 28 deve afetar escolas e transporte

A mobilização é um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer

Fonte: Comitê de Mobilização da Greve Geral / SINASEFE Seção Natal

Desde o ano passado, estivemos presentes nas ruas, com atos, caminhadas e debates contra o desmonte do serviço público e a retirada de direitos. Marcamos presença contra a Reforma do Ensino Médio, contra a PEC do congelamento de investimentos sociais, contra a privatização da Petrobrás, entre outras medidas de retrocessos e retirada de direitos.

Neste movimento, construímos unidade com diversas frentes, centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, por meio de mobilização, realização de eventos, debates e atividades de rua, em conjunto com estudantes e servidores.

Desde dezembro, foi enviada para o congresso a Reforma da Previdência, que acaba com o direito à aposentadoria, pois limita em 65 anos a idade para aposentadoria para homens e mulheres e estabelece 49 anos como tempo de contribuição, o que dificulta ainda mais a vida de toda a população brasileira, fadada a trabalhar até morrer sem nunca conseguir se aposentar. Seguindo o projeto de desmonte do estado brasileiro, foi enviada à Câmara dos Deputados a REFORMA TRABALHISTA e aprovada recentemente a LEI DA TERCEIRIZAÇÃO em todas as áreas e atividades fins, trazendo aos trabalhadores prejuízos irreparáveis, como a retirada de Direitos e a precarização do trabalho.

Em virtude de todos estes ataques à classe trabalhadora e aos estudantes, devemos nos mobilizar e ir às ruas no dia 28 de abril na Greve Geral. Nossas mobilizações realizadas no mês de março levou milhares de pessoas às ruas em todo o Brasil, freou as votações no Congresso Nacional   e adiou o calendário de votação da Reforma da Previdência. Por isso, nossa voz nas ruas por meio da mobilização se faz fundamental para mudar estas reformas.

Conclamamos a todos os servidores e a todas as servidoras, aos  estudantes para aderirem à greve geral no dia 28 de abril. Para isso, vamos construir esta mobilização e continuar a promover debates sobre este pacote de maldades do governo TEMER, que está na contramão da história, precarizando os serviços públicos e retirando nossos direitos. 

Para construir uma greve geral forte e com uma grande mobilização, precisamos nos organizar nos campi, por isso encaminhamos as seguintes ações:

1. organizar comitês locais para divulgação e construção da greve geral no dia 28;
2. realizar, no dia 19 de abril, atividades de panfletagem nos Campi;
3. debater sobre as reformas do governo TEMER e a construção da greve geral no dia 28;
4. dia 28/04, realizar atividades no campus pela manhã e à tarde, concentração às 15h, em frente ao Midway.

#28AGreveGeral

#NãoaoFimdaAposentadoria

#NãoàPrecarizaçãodoTrabalho

#IFRNnaGreveGeral28A

#NenhumDireitoaMenos