Previsão foi concluída nesta quinta-feira (22), na II Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro.
FONTE: G1 RN
No RN, 92% do seu território é semiárido e engloba as regiões Central, Oeste e quase toda região Agreste (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1) |
interior do Rio Grande do Norte terá
um inverno com chuvas variando de normal a acima de normal nos meses de março,
abril e maio de 2018. Essa foi a conclusão da II Reunião de Análise Climática
para o Semiárido do Nordeste Brasileiro, realizada pela Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) e concluída nesta quinta-feira
(22).
O resultado da reunião é semelhante a conclusão do
encontro realizado em janeiro, pela Funceme, no Ceará. Mas desta vez, segundo o
meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, as condições climáticas estão ainda
mais favoráveis para que ocorra chuvas no semiárido “a temperatura do Oceano
Atlântico Sul que está mais quente e o resfriamento no Atlântico Norte que
favorecem a permanência da Zona de Convergência Intertropical sobre a região
Nordeste”. A Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema causador
de chuva no semiárido nordestino.
No Rio Grande do Norte, 92% do seu território é
semiárido e engloba as regiões Central, Oeste e quase toda região Agreste.
Nessa área, o período de inverno vai de fevereiro a maio, com exceção da região
agreste, onde o período chuvoso se estende até o mês de agosto.
Em março de 2018, a reunião Climática será realizada
pela APAC, em Pernambuco, quando será divulgado o prognóstico climático para o
trimestre abril, maio e junho no Litoral Leste da região Nordeste.
Seca
As chuvas são sinal de esperança para a população
potiguar. Com seis anos seguidos de estiagem, o estado enfrenta a seca mais
severa de todos os tempos. Os efeitos são preocupantes. Dos
167 municípios potiguares, 153 estão em situação de emergência por causa da
escassez de água – o que representa 92% do estado. Além das
16 cidades em colapso no abastecimento, 82 precisaram adotar sistemas de
rodízio para ter água encanada. Ao longo destes anos, o governo estima que os
prejuízos já passaram dos R$ 4 bilhões por causa da redução do rebanho e do
plantio.
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