O presidente do Sindipostos do RN, Antônio Cardoso Sales, viaja nesta terça-feira para Brasília para uma audiência pública convocada pela Comissão de Minas e Energia da Câmara
FONTE: Agora RN
Os aumentos seguidos nos preços dos combustíveis preocupam o próprio governo |
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, e os ministros da Fazenda,
Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, se reúnem nesta
terça, 22, para discutir a alta do combustível.
O presidente do
Sindipostos do RN, Antônio Cardoso Sales, viaja nesta terça-feira para
Brasília. Ele participa de uma audiência pública convocada pela Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, no Plenário 14, Anexo II,
da Câmara dos Deputados, para debater justamente a situação dos preços
dos combustíveis no Brasil.
Sob a presidência do deputado Marcelo
Squassoni (PRB-SP), a audiência atende requerimentos antigos de autoria
dos deputados Joaquim Passarinho (PSD-PA), Altineu Côrtes (PMDB-RJ) e
Carlos Andrade (PHS-RO).
Cardoso antecipou ao Agora RN que
defenderá, entre outros pontos, o desatrelamento do preço dos
combustíveis à variação do barril de petróleo e da cotação do dólar,
ambas em franco crescimento.
“Se isso não for possível, que sejam
corrigidos para baixo os pesados tributos que incidem sobre os
combustíveis, sob pena de uma retração ainda maior do consumo nos
postos”, avaliou Sales.
Nesta segunda,21, a estatal anunciou a
sexta alta consecutiva no preço do diesel, de 0,97%, e da gasolina, de
0,9%, nas refinarias.
Na semana passada, foram cinco reajustes e a alta acumulada chegou a 6,98% nos preços da gasolina e de 5,98% no diesel.
O aumento foi repassado para o consumidor, que sentiu a diferença nos preços do combustível nos postos de gasolina.
O
preço médio do litro de gasolina para os consumidores ficou em R$ 4,28,
ante R$ 4,25 na semana anterior. Já o valor médio por litro do diesel
passou para R$ 3,59.
O governo discute, entre outras coisas,
a possibilidade de redução da cobrança de tributos sobre os
combustíveis, que chega a 45% do valor final do preço.
Desde julho
do ano passado, a Petrobras usa uma nova metodologia na política de
ajuste de preços, levando em consideração itens como a variação do preço
internacional e do dólar.
Com o novo formato, os reajustes
acontecem com uma frequência ainda maior, chegando a ocorrer até
diariamente. Desde a mudança anunciada pela estatal, o preço nas
refinarias da gasolina acumula alta de 58,76% e do diesel, 59,32%.
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