Ex-aluno da Escola Luis de França Ganha Prêmio do Jovem Cientista 2013

Também foi morador da comunidade de Serrinha, José Leôncio junto com mais oito estudantes foram premiados nesta última terça-feira. Atualmente Leôncio como é mais conhecido reside na comunidade de Genipapo/SGA. Eu como administrador do Serrinha Informa fico muito feliz por ter sido colega de classe de Leôncio e ver que quando queremos algo é possível, o fato de você ter saído de uma Escola de Comunidade Humilde não que dizer que tem limites para alcançar nossos objetivos. Parabéns Leôncio.

Confira o Vídeo apresentado por Willian Boner, Jornal Nacional clicando AQUI.

O 1º lugar da categoria Estudante do Ensino Superior do PJC2013 traz inovação do Nordeste! José Leôncio de Almeida Silva de 23 anos, é estudante do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), no Rio Grande do Norte. O contraste do Nordeste entre um litoral exuberante e regiões áridas sempre chamou a atenção do jovem, que criou o projeto “Mistura de águas salinas como alternativa para a irrigação e produção de forragem no semiárido nordestino”, com orientação do professor José Francismar de Medeiros.

No semiárido nordestino, a agricultura e pecuária, que garantem a sobrevivência de boa parte da população, são extremamente prejudicadas pela falta d’água durante as secas. Aliados a pouca disponibilidade de recursos hídricos para a prática agrícola no Brasil, os períodos de estiagem na região acabam forçando as famílias a abandonarem suas terras.

A partir desse contexto, José Leôncio pesquisou sobre a possibilidade de produzir uma nova solução de água salina a partir da mistura entre a água proveniente do aquífero calcário Jandaíra - principal manancial e uma das maiores reservas de água dos estados do Ceará e Rio Grande do Norte – com a água usada no abastecimento urbano e disponível em menor quantidade.

O experimento foi utilizado na cultura de milho e sorgo – duas das que mais crescem atualmente no Nordeste –, que são adotadas especialmente por produtores locais. “A mistura é fácil de ser feita pelo pequeno produtor, afinal utiliza água da torneira”, comentou o estudante Durante a experiência, foram analisadas as variáveis do tamanho da folha, matéria seca total e teor de proteína. Apesar dos níveis salinos terem influenciado nas outras variáveis, os teores de proteína nas plantas não tiveram variação em função do aumento da salinidade.

A mistura de águas é uma alternativa viável no cultivo e no desenvolvimento de plantas forrageiras na região semiárida do Nordeste durante períodos de estiagem, que vai de abril a novembro. “O que eu fiz foi descobrir o nível de salinidade que as plantas forrageiras toleram. E, além disso, que a mistura de águas salinas poderia ser utilizada não somente nos períodos de seca, mas também ao longo de todo o ano”, concluiu José Leôncio.



Um comentário:

  1. Parabéns! São noticias como esta que nos motivam e fazem com que não venhamos a fracassar nesta profissão tao árdua que é ser professor. Sucesso para o Leoncio

    ResponderExcluir

Deixe Seu Comentário:

Comente com o Facebook: