O Ministério da Saúde prorrogou até 1º de junho a Campanha Nacional
de Vacinação contra a Gripe. A imunização começou no último dia 5 e
estava prevista para terminar amanhã (25). Até a manhã de hoje (24),
15,8 milhões de pessoas haviam sido vacinadas, o que representa apenas
52,4% do público-alvo.
A meta do governo é
imunizar 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6
meses e menores de 2 anos, gestantes, trabalhadores de saúde e
indígenas, totalizando 80% do público-alvo.
A melhor adesão à campanha, no momento, é entre as crianças, com um percentual de cobertura de 59,4% (quase 2,6 milhões).
Na
sequência, aparece 1,3 milhão de trabalhadores de saúde (54,3%), mais
de 10,7 milhões de idosos (52%), pouco mais de 1 milhão de gestantes
(47,5%) e 586,6 mil índios (40,4%).
A escolha dos chamados
grupos prioritários é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde
(OMS). São priorizadas pessoas mais suscetíveis ao agravamento de
doenças respiratórias. De acordo com o ministério, ao vacinar os grupos
prioritários, quebra-se a cadeia de transmissão do vírus para a
população em geral.
A pasta reforçou que a dose
- oferecida gratuitamente em 34 mil postos de saúde espalhados pelo
país - é segura e protege contra os três vírus que mais circularam no
Hemisfério Sul em 2011 - inclusive o Influenza H1N1.
Segundo o
ministério, estudos demonstram que a vacinação contra a gripe pode
reduzir entre 32% a 45% o número de internações por pneumonias e entre
39% e 75% a mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, a
imunização reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, e o risco global
de hospitalização e morte, de 50% a 68%, respectivamente.
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