“Por quem os sinos dobram” |
É uma história que exalta a bravura, a
lealdade e o amor que encheu dos mais nobres sentimentos humanos um dos
romances de cabeceira mais lidos de guerra. Já a história do ex-prefeito
de São Gonçalo do Amarante, Jarbas Cavalcanti de Oliveira, não há
bravura, lealdade e nem amor.
Pergunto novamente: Mas, afinal, o que é
que o ex-prefeito Jarbas Cavalcanti quer? Segundo o blogueiro Dudé
Soares, esse rapaz pode a qualquer momento assumir o controle do
Diretório Municipal de São Gonçalo do Amarante do Partido Progressista
(PP).
Esse disse-me-disse foi tema
predominante na primeira Sessão Ordinária realizada na Câmara Municipal
Palácio Poti Cavalcanti de São Gonçalo do Amarante nesta terça-feira
(3). Apesar do telefonema do vereador eleito pela legenda do PP “Nino”
com o reforço de Alexandre Cavalcanti para Rafael Mota, candidatíssimo a
deputado federal, a dúvida continua.
Todavia, essa é mais uma afirmação
improvável, que de tanto ser repetida acaba sendo aceita como verdade
absoluta. Esse foi o sentimento que colhi nos argumento do vereador do
partido numa conversa no final de tarde do dia de hoje. Estava na
companhia de Aldo Oliveira e Lindó Mota quando visitei o parlamentar.
Em respeito à história política
e aos serviços prestados ao povo são-gonçalense pelos Cavalcanti eu não
vou desbulhar da minha vagem eleitoral os argumentos para poder mostrar
o quanto o vereador Edson Arcanjo da Silva é superior ao ex-prefeito na
transferência de votos.
Eu conto nos dedos as casas que o filho
de Ana Maria Cavalcanti possa tomar um cafezinho e ouvir prosas. Hoje,
quem ainda lembra-se de Jarbas Cavalcanti são os seus credores, donos de
carros agregados, INSS, COSERN, Justiça Federal, Estadual, Ministério
Público e os funcionários da prefeitura que entraram o ano de 2009 sem
receber salário.
Para o passado administrativo do
ex-prefeito eu tenho certeza que os sinos políticos não se dobraram, já
para as necessidades eleitorais do presidente da Assembleia Legislativa,
Ricardo Mota, é possível que sim. No entanto, o presidente só saberá
quais são as suas reais intenções (dele Jarbas) na hora da ceia.
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