Negocios: Novo aeroporto terá 50 lojas e anuncia a 1ª: Dufry

O Consórcio Inframérica, que está construindo e vai administrar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, assinou contrato com a primeira empresa que abrirá lojas no terminal: a Dufry, com sede na Suíça e lojas em 45 países de quatro continentes. O contrato tem duração de dez anos.

Obra do Aeroporto de São Gonçalo: área comercial terá lojas, guichês de receptivos e restaurantesObra do Aeroporto de São Gonçalo: área comercial terá lojas, guichês de receptivos e restaurantes

Ao todo, o novo aeroporto potiguar terá 50 lojas. A outras 49 ainda estão em fase de negociação. Para efeito de comparação, o atual aeroporto do estado, o Augusto Severo, em Parnamirim, conta com 40 lojas – algumas já desativadas.

No caso da Dufry, a negociação com o consórcio Inframérica começou há oito meses, diz Daniel Ketchibachian, diretor comercial do consórcio. O contrato foi assinado em agosto e o nome da empresa, divulgado ontem. O grupo, que já atua em outros aeroportos administrados pelo consórcio fora do país, abrirá, no RN, uma espécie de loja de departamentos, sem divisórias, que venderá desde cosméticos a vinhos.

Ao todo, serão comercializadas dez categorias de produtos, que também incluirão relógios, perfumes e produtos eletrônicos. O valor a ser investido na operação não foi divulgado nem pelo consórcio nem pela Dufry.

A companhia, segundo Daniel Ketchibachian, levará 90 dias para se instalar no aeroporto. A ideia é que a loja seja aberta em abril de 2014, quando o terminal deverá receber os primeiros voos. As outras empresas, que abrirão as demais 49 lojas, serão divulgadas nos próximos 90 dias. Os contratos, explica Daniel, ainda estão sendo negociados. A assinatura do primeiro contrato, mostra, na ótica dele, que ‘o mercado acredita no projeto do aeroporto’. “Não é o consórcio que acredita e aposta no projeto. O mercado também”, diz o executivo.

Acessos

Ketchibachian reafirmou a preocupação do consórcio com o atraso na construção dos acessos ao aeroporto, mas afirmou que a falta de estradas pavimentadas não será um impeditivo à instalação das lojas. “Há uma preocupação sim com os acessos ao aeroporto, mas não acredito que isso será um impeditivo. Os empresários conhecem a realidade do aeroporto e ainda assim estão decidindo investir no terminal.  Os acessos podem demorar, mas isso não impedirá os lojistas de abrirem as lojas”, afirmou Daniel.

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