Unidos da Tijuca é campeã no Rio
Com uma homenagem ao tricampeão brasileiro da Fórmula 1, Airton Senna, a Unidos da Tijuca venceu o carnaval carioca de 2014 e conquistou o quarto título de sua história. A escola somou 299,4 pontos de um total de 300 possíveis. Em segundo lugar ficou o Salgueiro, que apresentou o enredo “Gaia, a Vida em Nossas Mãos” e obteve 299,3 pontos. Também vão voltar à Sapucaí no desfile das Campeãs, no próximo sábado, Portela, União da Ilha, Imperatriz e Grande Rio. A Império da Tijuca foi rebaixada para a Série A, correspondente à segunda divisão das escolas de samba cariocas.
Os 3,6 mil componentes da Unidos entraram no sambódromo divididos em 34 alas. Personagens de desenhos animados como Speed Racer, Ligeirinho, Papa Léguas, Sonic, The Flash, Penélope Charmosa e Dick Vigarista também deram o ar da graça na avenida. O quinto carro alegórico levou para a Sapucaí diversas fotos de Senna. O piloto, que morreu em um acidente na Itália, em 1994, foi três vezes campeão mundial, em 1988, 1990 e 1991. O carro que encerrou o desfile mostrou o início de Senna no kart, com troféus.
A irmã do piloto, Viviane Senna, não se exibiu em nenhum carro alegórico - desfilou no chão, acompanhada por diretores da escola. Ao contrário do empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que foi enredo da Beija-Flor e participou ativamente da elaboração do desfile, Viviane não interferiu no trabalho do carnavalesco. “Ficou tudo nas mãos do Paulo. Ele criou o desfile e nos contou como seria”, disse Viviane.
As famosas alegorias humanas de Paulo Barros (ideia que causou surpresa em 2004, quando a Tijuca apresentou o carro do DNA) se repetiram em três carros. Num deles, os foliões empurravam desenhos de carros de corrida ao longo de uma pista fictícia.
Com apenas seis carros alegóricos (a Beija-Flor levou oito à avenida, no domingo), a Tijuca não teve nenhum problema de tempo nem de evolução e harmonia. A correção foi comemorada por Paulo Barros, que acompanhou o desfile após a última ala e, feliz da vida, chegou a sambar junto com a bateria.
O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, reconheceu que a disputa foi apertada, mas foi nada modesto ao comemorar a vitória da escola: “Venceu a melhor”, afirmou. Horta disse que, apesar das desavenças com o carnavalesco Paulo Barros ao logo da preparação do carnaval, ele será mantido no cargo. “Eu fico. Por que ele não ficaria?”, questionou.
A Beija-Flor ficou na pior posição desde 1992, quando também terminou o campeonato em sétimo lugar. Desde então, havia ficado sempre entre as primeiras colocadas. “Foi a nossa pior posição em vinte e tantos anos. Não sei o que aconteceu. Acho que merecíamos mais”, disse o presidente da escola de Nilópolis, Farid Abraão David. Laíla, presidente da comissão de carnaval da Beija-Flor, deixou o sambódromo antes do fim da apuração.
Título leva 5 mil à quadra da escola
Rio (ABr) - A quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca, campeã do Grupo Especial do carnaval carioca deste ano, ficou pequena para receber os admiradores e integrantes da agremiação da zona norte. Foi o terceiro título da escola no Grupo Especial em cinco anos e o quarto de sua história. A Tijuca foi a vencedora em 2010, com o enredo Segredo, e em 2012, com uma homenagem ao sanfoneiro Luiz Gonzaga.
A quadra, localizada na região portuária, tem capacidade para 5 mil pessoas, mas logo ficou lotada, após a proclamação do resultado. A Tijuca foi campeã com apenas um décimo de ponto à frente da segunda colocada, Acadêmicos do Salgueiro.
A vitória apertada levou muita emoção aos integrantes da escola, como a passista Luciane Oliveira, que chorou, ao falar do resultado: “Sofremos muito, mas nós já sabíamos que íamos ganhar. Com o [carnavalesco] Paulo Barros, a gente sabe que o melhor carnaval vai sempre prevalececer na avenida. A briga foi grande, porque as demais escolas também fizeram bons desfiles, mas vence sempre a melhor.”
Para o mestre de bateria Casagrande, quesito em que a Tijuca obteve nota 10, a figura de Ayrton Senna foi fundamental para a vitória na avenida. “Nós sabíamos que tínhamos feito um grande desfile. A figura do Senna incorporou na gente. É a figura de um vencedor, e ele deu este título para a gente. Senna, onde você estiver, muito obrigado”, afirmou.
Alegorias humanas de Paulo Barros, que causaram surpresa no Carnaval de 2004, foram revividas na homenagem a Ayrton Senna
Os 3,6 mil componentes da Unidos entraram no sambódromo divididos em 34 alas. Personagens de desenhos animados como Speed Racer, Ligeirinho, Papa Léguas, Sonic, The Flash, Penélope Charmosa e Dick Vigarista também deram o ar da graça na avenida. O quinto carro alegórico levou para a Sapucaí diversas fotos de Senna. O piloto, que morreu em um acidente na Itália, em 1994, foi três vezes campeão mundial, em 1988, 1990 e 1991. O carro que encerrou o desfile mostrou o início de Senna no kart, com troféus.
A irmã do piloto, Viviane Senna, não se exibiu em nenhum carro alegórico - desfilou no chão, acompanhada por diretores da escola. Ao contrário do empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que foi enredo da Beija-Flor e participou ativamente da elaboração do desfile, Viviane não interferiu no trabalho do carnavalesco. “Ficou tudo nas mãos do Paulo. Ele criou o desfile e nos contou como seria”, disse Viviane.
As famosas alegorias humanas de Paulo Barros (ideia que causou surpresa em 2004, quando a Tijuca apresentou o carro do DNA) se repetiram em três carros. Num deles, os foliões empurravam desenhos de carros de corrida ao longo de uma pista fictícia.
Com apenas seis carros alegóricos (a Beija-Flor levou oito à avenida, no domingo), a Tijuca não teve nenhum problema de tempo nem de evolução e harmonia. A correção foi comemorada por Paulo Barros, que acompanhou o desfile após a última ala e, feliz da vida, chegou a sambar junto com a bateria.
O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, reconheceu que a disputa foi apertada, mas foi nada modesto ao comemorar a vitória da escola: “Venceu a melhor”, afirmou. Horta disse que, apesar das desavenças com o carnavalesco Paulo Barros ao logo da preparação do carnaval, ele será mantido no cargo. “Eu fico. Por que ele não ficaria?”, questionou.
A Beija-Flor ficou na pior posição desde 1992, quando também terminou o campeonato em sétimo lugar. Desde então, havia ficado sempre entre as primeiras colocadas. “Foi a nossa pior posição em vinte e tantos anos. Não sei o que aconteceu. Acho que merecíamos mais”, disse o presidente da escola de Nilópolis, Farid Abraão David. Laíla, presidente da comissão de carnaval da Beija-Flor, deixou o sambódromo antes do fim da apuração.
Título leva 5 mil à quadra da escola
Rio (ABr) - A quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca, campeã do Grupo Especial do carnaval carioca deste ano, ficou pequena para receber os admiradores e integrantes da agremiação da zona norte. Foi o terceiro título da escola no Grupo Especial em cinco anos e o quarto de sua história. A Tijuca foi a vencedora em 2010, com o enredo Segredo, e em 2012, com uma homenagem ao sanfoneiro Luiz Gonzaga.
A quadra, localizada na região portuária, tem capacidade para 5 mil pessoas, mas logo ficou lotada, após a proclamação do resultado. A Tijuca foi campeã com apenas um décimo de ponto à frente da segunda colocada, Acadêmicos do Salgueiro.
A vitória apertada levou muita emoção aos integrantes da escola, como a passista Luciane Oliveira, que chorou, ao falar do resultado: “Sofremos muito, mas nós já sabíamos que íamos ganhar. Com o [carnavalesco] Paulo Barros, a gente sabe que o melhor carnaval vai sempre prevalececer na avenida. A briga foi grande, porque as demais escolas também fizeram bons desfiles, mas vence sempre a melhor.”
Para o mestre de bateria Casagrande, quesito em que a Tijuca obteve nota 10, a figura de Ayrton Senna foi fundamental para a vitória na avenida. “Nós sabíamos que tínhamos feito um grande desfile. A figura do Senna incorporou na gente. É a figura de um vencedor, e ele deu este título para a gente. Senna, onde você estiver, muito obrigado”, afirmou.
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