A fila do desemprego aumentou no Brasil e também no Rio Grande do Norte. Só o estado eliminou 4.013 vagas com carteira assinada no mês passado, pressionado principalmente por demissões na indústria, na agropecuária e na construção civil. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego e foram divulgados ontem. O total de “cortes” corresponde ao saldo de empregos em fevereiro e é negativo porque o número de demissões (17.648 trabalhadores) superou o de contratações (13.635).
Apesar de o mercado de trabalho potiguar tradicionalmente encolher nesse período, desde 2009 o estado não registrava demissões com essa força. O desempenho em fevereiro também vai em direção oposta ao alcançado no ano passado, quando foram criadas 931 vagas com carteira assinada no período – o único resultado positivo para o mês desde que os dados passaram a ser divulgados para o Rio Grande do Norte, no ano 2003.
Este ano, as demissões superaram as contratações em seis das oito atividades econômicas analisadas no estado, mas atingiram principalmente a indústria e quem trabalhava na “indústria química” - que engloba usinas de álcool e açúcar - e em fábricas têxteis e de vestuário. A agropecuária também dispensou milhares de trabalhadores. Centenas de outros foram demitidos na construção civil e no comércio. O setor de serviços, que engloba bares, restaurantes e hotéis, entre outras atividades, foi praticamente o único que contratou mais. (Veja os números no quadro).
Só no primeiro bimestre, foram demitidos 5.122 trabalhadores a mais do que contratados. Na indústria química, o total de empregos foi reduzido em 30,50% desde dezembro. A entressafra da cana de açúcar é um dos fatores que reduzem vagas no setor. Já em 12 meses, a indústria de calçados foi a que mais reduziu o contingente de trabalhadores: a redução no total de empregados do setor foi de 46,29%.
Estados
Entre os estados, Santa Catarina foi o grande gerador de empregos em fevereiro (12.108 novas vagas). Na outra ponta, as grandes perdas ocorreram no Rio de Janeiro e Pernambuco devido, particularmente, à queda do Comércio (-6.010 postos) e da Construção Civil (-4.043 postos), no caso do Rio de Janeiro, e da Indústria de Produtos Alimentícios (-5.371 postos) e Construção Civil (-3.040 postos) em Pernambuco.
Nacionalmente, os principais setores responsáveis pela queda do emprego no mês foram o Comércio, com perda de 30.354 postos (– 0,33%) e a Construção Civil, com perda de 25.823 postos de trabalho (– 0,85%). O setor de Serviços, por outro lado, respondeu pela geração de 52.261 empregos ou aumento de 0,30%, ante uma queda de 7.141 postos registrada em janeiro.
Apesar de o mercado de trabalho potiguar tradicionalmente encolher nesse período, desde 2009 o estado não registrava demissões com essa força. O desempenho em fevereiro também vai em direção oposta ao alcançado no ano passado, quando foram criadas 931 vagas com carteira assinada no período – o único resultado positivo para o mês desde que os dados passaram a ser divulgados para o Rio Grande do Norte, no ano 2003.
Este ano, as demissões superaram as contratações em seis das oito atividades econômicas analisadas no estado, mas atingiram principalmente a indústria e quem trabalhava na “indústria química” - que engloba usinas de álcool e açúcar - e em fábricas têxteis e de vestuário. A agropecuária também dispensou milhares de trabalhadores. Centenas de outros foram demitidos na construção civil e no comércio. O setor de serviços, que engloba bares, restaurantes e hotéis, entre outras atividades, foi praticamente o único que contratou mais. (Veja os números no quadro).
Só no primeiro bimestre, foram demitidos 5.122 trabalhadores a mais do que contratados. Na indústria química, o total de empregos foi reduzido em 30,50% desde dezembro. A entressafra da cana de açúcar é um dos fatores que reduzem vagas no setor. Já em 12 meses, a indústria de calçados foi a que mais reduziu o contingente de trabalhadores: a redução no total de empregados do setor foi de 46,29%.
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Entre os estados, Santa Catarina foi o grande gerador de empregos em fevereiro (12.108 novas vagas). Na outra ponta, as grandes perdas ocorreram no Rio de Janeiro e Pernambuco devido, particularmente, à queda do Comércio (-6.010 postos) e da Construção Civil (-4.043 postos), no caso do Rio de Janeiro, e da Indústria de Produtos Alimentícios (-5.371 postos) e Construção Civil (-3.040 postos) em Pernambuco.
Nacionalmente, os principais setores responsáveis pela queda do emprego no mês foram o Comércio, com perda de 30.354 postos (– 0,33%) e a Construção Civil, com perda de 25.823 postos de trabalho (– 0,85%). O setor de Serviços, por outro lado, respondeu pela geração de 52.261 empregos ou aumento de 0,30%, ante uma queda de 7.141 postos registrada em janeiro.
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