Caso Natália: População queima e derruba casa de suspeito de matar psicóloga no RN

Reconstituição do crime aconteceu ontem terça-feira (2),
Natália Macêdo, de 24 anos, foi morta dia 22 de maio em São Gonçalo.

A casa do suspeito de ter matado a psicóloga Natália Tâmara Macedo, de 24 anos, foi derrubada e incendiada por populares na manhã desta terça-feira (2) após a realização da reconstituição do crime.

Casa do suspeito foi incendiada após a reconstituição do crime (Foto: Wendell Jefferson/G1)

Natália Tâmara Felipe Macêdo, de 24 anos, foi morta em São Gonçalo do Amarante (Foto: Arquivo pessoal)
Natália Tâmara Felipe Macêdo, 24 anos, foi morta em
São Gonçalo do Amarante (Foto: Arquivo pessoal) O homicídio aconteceu no dia 22 de maio. Natália foi morta a facadas dentro da casa do ex-vigilante Carlos André dos Santos, de 29 anos, em São Gonçalo do Amarante. O corpo dela foi deixado em uma estrada na zona rural do município.  Ele foi preso no dia 23 e confessou. O advogado Raimundo Rolim acompanhou a reconstituição.
Revoltados com o assassinato da psicóloga, moradores da região derrubaram o muro e paredes da casa e ainda atearam fogo na residência. Uma geladeira foi jogada no meio da rua. "Queremos justiça. Queremos justiça", diziam os populares.

A reconstituição
De acordo com o delegado Raimundo Rolim, a reconstituição serviu para esclarecer algumas contradições. "Algumas coisas que o Carlos André falou em depoimento não se confirmaram na reconstituição. Essa simulação foi necessária para nos dar algumas respostas", disse.

Enquanto a reconstituição acontecia, policiais garantiram a segurança da casa e do suspeito. Quando os policiais foram embora, a população começou a depredar o imóvel.

"Perdão, perdão, perdão. Estraguei minha vida". As palavras são do ex-vigilante Carlos André dos Santos Cassimiro, de 29 anos, que confessou ter matado a psicóloga Natália Tâmara  (Foto: Anderson Barbosa/G1)Carlos se entregou à polícia no dia 23, na cidade de Barcelona, distante 90 quilômetros da capital potiguar. Na manhã do dia 25, ele foi levado ao Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) para a realização de exames. Na ocasião, pediu perdão à família de Natália

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