Zico pode disputar presidência da Fifa

Zico confirma chance de buscar presidência da Fifa: ‘Agora a possibilidade é real’

Diego Garcia, José Edgar de Matos e Tiago Leme, do ESPN.com.br
Horas depois de Joseph Blatter renunciar ao cargo de presidente da Fifa, um importante nome do futebol mundial manifestou certo desejo de ocupar a vaga. Na noite desta terça-feira, ninguém menos do que Zico manifestou-se sobre o assunto e, em contato com o ESPN.com.br, tratou a possibilidade como ‘uma possibilidade real’. 

Em contato com a reportagem do ESPN.com.br, Zico trata a candidatura como uma possibilidade ‘real’. “É, por que, não? Agora a possibilidade pode ser real, pois antes era impossível como é na CBF e em outras confederações e federações pelo mundo”, respondeu o eterno camisa 10 da Gávea.

Sem o suíço, Zico acha que agora o caminho ficou aberto, ao contrário da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), presidida atualmente por Marco Polo Del Nero. “Lá (CBF), é impossível, assim como em outras federações e confederações”, repetiu o agora possível candidato à presidência da Fifa, ainda em conversa com a reportagem.

Zico está em Berlim, na Alemanha, para acompanhar a decisão da Champions League, entre Barcelona e Juventus, no sábado. Amigo de Michel Platini, presidente da Uefa, Zico negou, quando foi questionado pelo ESPN.com.br, que já esteja recebendo o apoio do francês em uma possível candidatura, pelo menos por enquanto.

A ‘possibilidade real’ descrita por Zico passa exclusivamente pela saída de Joseph Blatter. Nesta terça-feira, quatro dias depois de ser reeleito para o quinto mandado na presidência da Fifa, o suíço abandonou o cargo sem maiores justificativas. Toda a crise que culminou na renúncia ocorre após denúncias do FBI sobre a corrupção na entidade máxima do futebol mundial.

Em seu Facebook oficial, o ex-jogador também comentou sobre o assunto: “Por que não? Minha vida sempre foi dentro do futebol. Uma paixão que exerci com seriedade e respeito no Brasil e em outros países. Jantando com Sandra pensei nisso. Minha mulher e meus filhos me apoiaram”, escreveu o ‘Galinho’, que se apega a experiências anteriores para manifestar o desejo de ocupar o cargo mais desejado da política do futebol mundial.

“Fui Ministro dos Esportes, tenho experiência com meu clube e no apoio ao Kashima, ao Japão. Penso no futebol acima da política. Não tenho apoio ainda, mas se é aberto eu posso me candidatar à Fifa. Ainda é uma idéia… Quem sabe?”, escreveu.

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O príncipe da Jordânia, Ali bin al-Hussein, que perdeu a disputa para Blatter, e o ex-jogador francês David Ginola já se colocam como candidatos à presidência da Fifa.
Al-Hussein concorreu contra o suíço na semana passada, mas foi derrotado, em primeiro turno, por 133 votos a 73. 

Aceitou o resultado e não viu necessidade em disputar o segundo turno – o placar seria repetido, provavelmente. 

Ginola também havia tentado disputar, mas não teve apoio de cinco de federações, um dos pré-requisitos para participar do pleito. 
As novas eleições serão entre dezembro deste ano e março de 2015.

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