Segundo a idealizadora Michele Chu, os preservativos se encaixariam em qualquer tamanho e poderiam ser usados tanto por homens quanto por mulheres
Sprays são ótimos para repelir insetos, nos proteger dos raios solares e, em um futuro próximo, impedir uma gravidez indesejada e o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. O projeto de uma aluna norte-americana cria camisinhas inovadoras, desde o material com o qual o preservativo é produzido até a maneira como a pessoa deve colocá-lo.
O spray promete estar pronto para uso imediatamente. |
A ideia é da jovem Michele Chu, aluna do Instituto de Arte Munson Williams Proctor, em Nova York, Estados Unidos. No site Packaging of the World, a garota explica que a Girlplay é uma fabricante de camisinhas com o foco em mulheres poderosas e corajosas e tem o objetivo de transformar a experiência de fazer amor.
As camisinhas de spray utilizam a mais moderna tecnologia para se encaixar em qualquer tamanho, tanto para homens quanto para mulheres. Os preservativos funcionam como os curativos em spray que existem hoje no mercado. Nós criamos camisinhas revolucionárias, perfeitas para um mundo em constante mudança.
A camisinha spray pode ser usada por homens e mulheres. |
Michele explica que a invenção faz parte de um conjunto, chamado de kit do amante, que ainda contém preservativos convencionais, um “sutiã inteligente” e até um controle remoto, capaz de alterar os efeitos e sabores da camisinha e abrir o sutiã com apenas um clique. “Tudo isso para melhorar a experiência do usuário”, promete Michele.
O kit do amante também inclui camisinhas tradicionais, sutiã e até controle remoto. |
Esta não é a primeira vez que alguém tenta criar um produto enlatado capaz de reproduzir as funções de um preservativo de látex. Dez anos atrás, o alemão Jan Vinzenz Krause desenvolveu um tubo, onde o homem deveria inserir seu pênis para receber um jato da substância que faria o papel da camisinha. O projeto, no entanto, empacou quando os voluntários relataram não se sentir muito confortáveis com o dispositivo. Além disso, era preciso esperar três minutos para voltar à atividade sexual, tempo demais para o pessoal que fez o teste.
O projeto de Michele ainda está em fase de desenvolvimento, sem previsão de comercialização. A jovem, porém, pretende levar a ideia adiante assim que se formar no curso. Tomara que ela tenha mais sucesso que Jan.