No último dia de disputas no halterofilismo dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, teve um potiguar confirmando sua superação subindo ao degrau mais alto do pódio. Joseano Felipe ganhou a medalha de ouro na categoria pesado (unificado entre atletas de até 107kg e acima de 107kg). Entre atletas da divisão até 88kg, Rodrigo Marques fechou a disputa em terceiro lugar. Para Joseano, a conquista veio com um levantamento de 200kg e coroou o bom momento do atleta, que chegou a pensar em desistir do esporte em 2007.
A medalha e o lugar mais alto no pódio coroaram uma vida de perseverança, uma vez que Joseano foi obrigado a refazer o seu projeto de futuro a partir do dia 4 de novembro de 2000, quando foi atingido por um tiro e o projétil se alojou em uma das vértebras de sua coluna, o deixando paraplégico. Com apenas dois anos como soldado da Polícia Militar, ele foi uma das vítimas da ação de um grupo criminoso no presídio de Alcaçuz, para soltar dois integrantes da família Carneiro, na verdade terminou sendo a única baixa militar na operação, que acabou também com um fugitivo morto.
“Fico muito feliz com a medalha de ouro, porque era isso que estava procurando aqui em Toronto. Já tinha ganhado o ouro no Regional das Américas e o Parapan era o foco. O alívio é maior porque em 2007, no meu primeiro Parapan, queimei as três tentativas e pensei em parar, mas muita gente falou comigo que isso era coisa do esporte e eu não larguei. Voltar para o Brasil com a medalha de ouro é como tirar um peso enorme das costas”, disse.
Joseano que brinca dizendo não pretender se aposentar enquanto tiver forças para suportar pesos, tem uma gratidão muito grande a Zeca Villar, uma das pessoas que o fizeram trilhar pela carreira de atleta. “O esporte me trouxe a vida novamente, antes de conhecer o esporte eu vivia numa depressão grande”, afirma.
Mas isso não é nada de anormal para quem sofreu um grande trauma do destino e a partir dos 27 anos teve de redescobrir uma nova maneira de viver. O acidente que provocou a paralisia mexeu com toda família, uma vez que como a própria mãe de Joseano Felipe disse, na época do acidente, ele desde a infância queria ser policial. Sem pensar mais na armadilha do destino e com novas metas no esporte, o potiguar medalhista de ouro no halterofilismo disse que mensurou sua recuperação em outros personagens do atletismo paralímpico do RN.
“Quando comecei no esporte passei a conviver com outros paratletas como Gênezi Alves e Gledson Soares, que tinham uma vida social normal. Então vi que eu também poderia conviver da mesma forma, sem ter de ficar numa cama reclamando e questionando por que tinha acontecido isso comigo”, ressaltou.
Apesar da forte depressão, após ser forçado a abandonar a carreira que sempre sonhou dois anos após iniciada, Joseano destaca que nunca pensou em cometer uma atitude extrema salientando, que se conseguiu chegar onde se encontra, foi devido ao forte apoio da família, depois o incentivo que sempre recebeu para iniciar uma nova vida tendo como objetivo o esporte.
Potiguar Joseano Felipe já traça planos para ir ao pódio no Rio |
“Fico muito feliz com a medalha de ouro, porque era isso que estava procurando aqui em Toronto. Já tinha ganhado o ouro no Regional das Américas e o Parapan era o foco. O alívio é maior porque em 2007, no meu primeiro Parapan, queimei as três tentativas e pensei em parar, mas muita gente falou comigo que isso era coisa do esporte e eu não larguei. Voltar para o Brasil com a medalha de ouro é como tirar um peso enorme das costas”, disse.
Joseano que brinca dizendo não pretender se aposentar enquanto tiver forças para suportar pesos, tem uma gratidão muito grande a Zeca Villar, uma das pessoas que o fizeram trilhar pela carreira de atleta. “O esporte me trouxe a vida novamente, antes de conhecer o esporte eu vivia numa depressão grande”, afirma.
Mas isso não é nada de anormal para quem sofreu um grande trauma do destino e a partir dos 27 anos teve de redescobrir uma nova maneira de viver. O acidente que provocou a paralisia mexeu com toda família, uma vez que como a própria mãe de Joseano Felipe disse, na época do acidente, ele desde a infância queria ser policial. Sem pensar mais na armadilha do destino e com novas metas no esporte, o potiguar medalhista de ouro no halterofilismo disse que mensurou sua recuperação em outros personagens do atletismo paralímpico do RN.
“Quando comecei no esporte passei a conviver com outros paratletas como Gênezi Alves e Gledson Soares, que tinham uma vida social normal. Então vi que eu também poderia conviver da mesma forma, sem ter de ficar numa cama reclamando e questionando por que tinha acontecido isso comigo”, ressaltou.
Apesar da forte depressão, após ser forçado a abandonar a carreira que sempre sonhou dois anos após iniciada, Joseano destaca que nunca pensou em cometer uma atitude extrema salientando, que se conseguiu chegar onde se encontra, foi devido ao forte apoio da família, depois o incentivo que sempre recebeu para iniciar uma nova vida tendo como objetivo o esporte.