Alunos da comunidade de Serrinha-SGA/RN, sofre coma falta de aula por motivos da greves dos professores

Nem começou o ano letivo 2016 e os professores municipais da cidade de São Gonçalo do Amarante estão em greve, com isso mais de mil  (1.000) alunos sofrem com a falta de aula, podendo atrasar o ano letivo. Quem mora em comunidades rurais sabe que o ensino já não é de boa qualidade ainda mais quando o ano é interrompido por uma greve, onde a gestão publica e o sindicato não entram em um acordo, enquanto isso os prejudicados como sempre são os alunos.

A comunidade de Serrinha atualmente tem três (3) escolas administradas pela prefeitura municipal de São Gonçalo do Amarante, sem falar em estruturas não confortáveis ainda ter que lhe dar sem a falta de aula é demais. 

Na rede social FACEBOOK  a mãe de um aluno se revolta e disse: " Hoje quero pedir a ajuda de todos sãogonçalenses para reivindicar das autoridades uma posição em relação a greve da educação. Prefeito Jaime Calado e secretário de educação Abel Neto, eu como mãe de aluno da escola Luiz De França Lima espero que tomem uma providência em caráter de urgência, nossos filhos não podem ficar sem aulas. Como podemos mudar o país se nossa educação é tão defasada? Como nossos filhos poderão participar de concurso público, enem e competir com outros alunos que estudam em escolas particulares se nem o básico eles tem?, deixo aqui minha indignação com nossas autoridades".

Para tranquilizar os pais e alunos o MINISTÉRIO PÚBLICO SE POSICIONou SOBRE as REIVINDICAÇÕES Dos GREVISTAS DA EDUCAÇÃO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE, a Promotoria de Justiça ainda se comprometeu a convocar Prefeitura e vereadores para uma nova negociação com a categoria

Logo após, os servidores se reuniram com a Promotora de Justiça, Rosana Moreno, para dialogar sobre o andamento de processos referentes à pasta da Educação, que foram judicializados no começo de 2015. Entre eles, a ação judicial sobre a legalidade de contratação de estagiários para atuar em salas de aula e o processo referente à estrutura física das escolas, que fazem parte da pauta de reivindicações da greve.

Sobre a estrutura física das escolas, a promotora informou que desde o ano passado tem acompanhado a execução de melhorias em algumas escolas, mas admitiu que há muito ainda a ser feito. Já sobre a questão dos estagiários, ela informou que foi encaminhada a última petição do processo, solicitando o julgamento, e que o Ministério Público está aguardando a decisão judicial. Ela ainda acrescentou que espera que o município seja realmente obrigado a tirar os estagiários de sala de aula e fazer, caso seja verificada a necessidade real de professores, contratação por meio de concurso público.

A promotora também se posicionou sobre outras reivindicações dos servidores, como a questão da diferença salarial de 30% entre servidores de nível médio e superior: “Eu acredito que a categoria tem razão e legitimidade em alguns pontos, um deles é a diferença salarial entre o nível médio e o nível superior, que foi suprimida alguns anos atrás, além da questão dos processos de promoção, que realmente demoram muito. E também falta uma solução definitiva para que as aposentadorias sejam efetivadas”, afirmou a promotora de Justiça.

Por último, a promotora assumiu o compromisso de atuar como mediadora nas negociações entre os grevistas e a prefeitura: “Meu compromisso hoje aqui foi esclarecer a vocês sobre o andamento dos processos e tentar promover uma nova audiência entre a categoria e o município e desta vez coma participação da Câmara de Vereadores, que eu acho importantíssima nessa discussão”, completou a promotora.