A Comissão de Saúde da Câmara Municipal vai investigar o caso.
O que aconteceu com o pequeno Davi,
atingido na cabeça por fogos de artifício, de cinco anos, filho do
vereador são-gonçalense Chanxe Dantas, no Hospital Maternidade
Berlarmina Monte, em São Gonçalo do Amarante, na madrugada de sábado
para domingo, é muito mais sério do que se possa imaginar.
O vereador pai fez uso do pequeno
expediente na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de São Gonçalo do
Amarante/RN realizada nesta segunda-feira (25) para denunciar o delito
de omissão de socorro cometido contra o seu filho.
Seja um hospital, seja um posto de saúde
público nunca, jamais e em tempo algum poderia a médica plantonista
Manuela Batista Dia Vale Melo fazer alguma exigência para prestar o
atendimento médico. Infelizmente, ela foi além.
Arbitrária, desrespeitosa e insensível
ao apelo dos pais. Não deu a mínima para o desespero da mãe, Dona
Elaine, do pai, Chanxe, e muito menos para a criança que sangrava.
Deixar de atender, como bem frisou a vereadora Márcia Soares, constitui
crime de omissão de socorro (artigo 135 do Código Penal).
Essa arbitrariedade também é considerada
falta funcional gravíssima. Se não fosse pelo momento de aflição,
certamente, o parlamentar chamaria a autoridade policial no ato para
apurar o ocorrido. A vítima foi uma criança, um vulnerável, por esse
agravante o crime pode ter pena maior.
O socorro ao príncipe Davi, essa é a
forma carinhosa como ele é tratado pela família e os amigos, foi feito
numa conveniada da UNIMED, em Natal. Os exames, para alívio de todos,
não acusaram nada de grave na cabeça do pequeno príncipe.
Seu Marcelino, diretor da instituição,
deve responder também pelo acontecido. Pois essa organização
filantrópica enche os bolsos com recursos municipais e federais, isto é,
nossos impostos. Bem observou o parlamentar Clóvis Júnior, como o
gestor do município não tem poder de intervir nas ações do hospital,
cabe a ele (ele Marcelino) dar uma explicação à população.
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