Morreu ontem domingo (21), aos 82 anos, o jornalista e deputado estadual Agnelo Alves (PDT). Ex-senador e ex-prefeito de Natal e
Parnamirim, ele estava internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde tratava um quadro de infecção respiratória. Há três anos, também combatia um câncer no esôfago.
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Agnelo Alves antes de embarcar para tratamento em São Paulo |
Agnelo é pai do atual prefeito de
Natal, Carlos Eduardo Alves, e tio do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e do senador Garibaldi Filho.
O corpo do deputado chega a Natal nesta segunda-feira (22) por volta das 14h30. Do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, segue direto para o Centro de Velório do Cemitério Morada da Paz, em Emaús, em Parnamirim, onde será velado e sepultado.
Para a vaga deixada na Assembleia, assume o médico Vivaldo Costa (PROS).
Agnelo
Agnelo Alves nasceu na cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal, no dia 16 de julho de 1932. É membro de uma das famílias mais influentes do Rio Grande do Norte: é irmão de Aluízio Alves; pai do atual prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves; e tio do atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e do senador Garibaldo Alves Filho.
Se tornou jornalista profissional trabalhando na Tribuna do Norte, jornal que pertencia ao seu irmão, Aluízio Alves.
Foi para o Rio de Janeiro em 1955. Trabalhou como jornalista na Tribuna da Imprensa, Diário Carioca, Jornal do Brasil e Diário de Pernambuco. De volta a Natal, desempenhou várias funções no governo de Aluízio Alves. Como presidente da FUNDHAP, implantou o projeto da Cidade da Esperança, primeira experiência em habitação popular no Brasil.
Em 1965, Agnelo Alves foi candidato a prefeito de Natal e venceu as eleições. Governou de 1966 até 1969, pelo MDB, quando foi teve seus direitos políticos cassados pelo regime militar em maio de 1969.
Como jornalista, teve participação efetiva ao lado do irmão Aluízio Alves na campanha das “Diretas Já”, e depois na campanha de Tancredo Neves à Presidência da República. Com o retorno do Brasil ao regime democrático, assumiu a diretoria de crédito geral do BNB, e em seguida a presidência do banco até maio de 1990.
Atuou como apresentador do Bom Dia RN, telejornal da Inter TV Cabugi até o ano de 1996.
Em 1998, se tornou suplente do senador Fernando Bezerra. Com a posse de Bezerra no Ministério da Integração Nacional, Agnelo Alves assumiu o mandato entre 3 de agosto de 1999 a 31 de dezembro de 2000. Ainda no ano 2000 se candidatou a Prefeitura de Parnamirim, município da Grande Natal, e venceu as eleições. Foi reeleito em 2004.
Em 2010 foi eleito deputado estadual pelo PDT e reeleito em 2014.
A prefeitura de Natal já emitiu nota de pesar e decretou três dias de luto oficial.
É com pesar que a Prefeitura do Natal recebeu a notícia do falecimento hoje (21/06) em São Paulo do deputado Agnelo Alves. O prefeito Carlos Eduardo decretou luto oficial de três dias no município. Agnelo foi prefeito de Natal entre os anos de 1966 e 1969 quando foi cassado pela ditadura militar. Foi duas vez prefeito de Parnamim e senador da República. Dedicou sua vida ao jornalismo e militou na política. A família do deputado irá comunicar assim que possível o local e o horário das exéquias de despedida.
O Governo do Estado também emitiu nota de pesar, assinada pelo governador Robinson Faria.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte vem, com pesar, anunciar o decreto de luto oficial de três dias pelo falecimento do deputado estadual Agnelo Alves, ocorrido na tarde deste domingo, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde estava internado para tratamento médico.
Agnelo foi prefeito de Natal na década de 1960; duas vezes prefeito de Parnamirim, em 2000 e 2004; suplente de Senador, tendo assumido o mandato em 1999; e atualmente exercia o segundo mandato como deputado estadual.
Neste momento de profunda dor, o governo manifesta votos de pesar à esposa Celina Alves, aos filhos Carlos Eduardo Alves (prefeito de Natal), Agnelo Alves Filho e José Luiz Alves, bem como aos netos e demais familiares.
A morte de Agnelo Alves representa uma enorme perda para os ambientes político e jornalístico do Rio Grande do Norte.
A Assembleia Legislativa, também emitiu nota.
Os deputados estaduais da 61ª legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte lamentam a morte do deputado estadual Agnelo Alves (PDT) que faleceu na tarde deste domingo (21) em São Paulo, onde recebia tratamento contra uma infecção pulmonar, consequência do tratamento de quatro anos contra o câncer.
Aos 82 anos, Agnelo estava em seu segundo mandato como deputado estadual, após ter sido senador da república, prefeito de Natal e de Parnamirim e fazia tratamento de combate a um câncer no esôfago diagnosticado em 2011.
O Poder Legislativo decreta três dias de luto pelo falecimento do parlamentar. Estão suspensas as sessões, audiências públicas e reunião das comissões legislativas.
Em nome dos deputados estaduais e do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, a Assembleia presta sinceras condolências aos familiares, amigos e admiradores de Agnelo, pedindo a Deus que conforte a todos.
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